Pinheiros de verão,
alimentam o fogo
do meu coração.
Ardem com uma graça
despreocupada,
acendendo uma fagulha
do nada.
O fumo derriba
a mata mais densa,
e o calor das cinzas
não compensa
a destruição do trabalho
de uma vida.
Alguém impotente,
observa o que o fogo tira.
E o Amor,
tal qual um fogo de verão
que queima a raiz do coração,
arde com tamanha força
que todo o ar se esvai
e, rendido, o corpo cai
rendendo-se à chama da paixão.
E a cinza,
que alimenta o solo mais nu,
corre nas veias do pinheiro
que se levanta mais forte.
E a ti, que dedico estes versos
e louvo a minha sorte,
quero dizer ao mundo inteiro
que o meu pinheiro és tu.
alimentam o fogo
do meu coração.
Ardem com uma graça
despreocupada,
acendendo uma fagulha
do nada.
O fumo derriba
a mata mais densa,
e o calor das cinzas
não compensa
a destruição do trabalho
de uma vida.
Alguém impotente,
observa o que o fogo tira.
E o Amor,
tal qual um fogo de verão
que queima a raiz do coração,
arde com tamanha força
que todo o ar se esvai
e, rendido, o corpo cai
rendendo-se à chama da paixão.
E a cinza,
que alimenta o solo mais nu,
corre nas veias do pinheiro
que se levanta mais forte.
E a ti, que dedico estes versos
e louvo a minha sorte,
quero dizer ao mundo inteiro
que o meu pinheiro és tu.
© H. Vicente Cândido, 07-09-2006 (almoço em Coimbrão)
1 comentário:
belo!
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