Demorou tempo até deixar de colocar as prioridades de quem não merece, à frente dos meus próprios desejos mas, confesso que foi necessária muita força de vontade e uma ou duas mensagens amigas, de incentivo, concordância e apoio.
Lá está a Amizade outra vez. Que coisa bela!
Como é possível que tais palavras de conforto cheguem de quem menos convívio tinha? Afinal… são lindos os mistérios desta vida.
Olho alguns meses para trás, e percebo finalmente o que esta recém-adquirida liberdade de compromissos sentimentais me trouxe. Presenteou-me com a oportunidade de trocar umas primeiras e simples palavras que deram origens a amigos sinceros. Agora sim, posso dar largas a sentimentos mais puros, sem ter por cobertura a sombra da desconfiança iluminada por vezes pela fraca luz da anuência.
Se a vida corre bem? Claro que não! Nunca corre… há sempre algo que podemos melhorar. Mas tenho agora o vislumbre de um futuro que, embora incerto, está à espera, no final de uma estrada longa e sinuosa, mas longe dos terrenos planos e sedutores do passado, que ostentavam falsidades e ocultavam armadilhas por cada metro percorrido.
E pronto… mais uma folha de um guardanapo de papel escrita, que acabou por se transformar em duas, depois em três… e acabei por terminar o resto desta história em frente do computador.
Se terei mais para contar? Se foi realidade ou ficção? Quem sabe…
Deixo-vos com uma frase do grande “Pessoa”: "Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
1 comentário:
força hélio quem sabe tens um futuro literário esperando por ti...Um abraço de luz
Enviar um comentário