“Uma Lágrima por Bruxelas”
Amanhece triste, o sol da primavera.
Amanhece triste, o sol da primavera.
A pomba branca da paz, ficou esquecida.
Chora o mundo, chora a própria vida.
Tétricos são os tempos, nesta era.
Vestem-se de luto todas as bandeiras
que sobem a meia haste, em puro pranto.
Choram um povo e um Rei sobre o seu manto,
mágoas negras, amarelas e vermelhas.
Erguem-se ao vento vozes inconformadas
com um fanatismo porco, desumano
que, tem no âmago apenas o terror.
Esperam que essas almas, desalmadas,
abram os olhos, conscientes se um engano
e, possam trocar o ódio pelo Amor.
© H. Vicente Cândido, 22-03-2016
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